segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Realismo
O Realismo foi um movimento artístico e literário surgido nas ultimas décadas do século XIX na Europa, mais especificamente a França, em reação ao Romantismo
Contexto Histórico e Cultural do Realismo
O contexto cultural e histórico foi marcado pelo Materialismo e pelo Cientificismo.
Materialismo
Prega que tudo deve ser entendido e explicado com base a matéria, em fatos reais e concretos, rejeitando qualquer explicação ou concepção divina acerca do homem no mundo. Esse pensamento materialista teve como consequências profundas mudanças científicas e filosóficas.
Cientificismo
Houve a construção da primeira pilha (Volta); a invenção do telefone;
O estudo da quantidade de eletricidade por Columbo e a Teoria do Evolucionismo por Charles Darwin.
Filosofia
Doutrina do Positivismo de August Comte:
A firma que só é verdade o que for cientificamente comprovado.
Determinismo de Taine:
Prega que o homem é produto do meio (social e/ ou natural), do momento e da raça a que pertence.
Materialismo
Prega que tudo deve ser entendido e explicado com base a matéria, em fatos reais e concretos, rejeitando qualquer explicação ou concepção divina acerca do homem no mundo. Esse pensamento materialista teve como consequências profundas mudanças científicas e filosóficas.
Cientificismo
Houve a construção da primeira pilha (Volta); a invenção do telefone;
O estudo da quantidade de eletricidade por Columbo e a Teoria do Evolucionismo por Charles Darwin.
Filosofia
Doutrina do Positivismo de August Comte:
A firma que só é verdade o que for cientificamente comprovado.
Determinismo de Taine:
Prega que o homem é produto do meio (social e/ ou natural), do momento e da raça a que pertence.
Características do Realismo
*Veracidade: despreza a imaginação romântica;
*Contemporaneidade: descreve a realidade, fala sobre o que está acontecendo de verdade;
*Retrato fiel das personagens: caráter, aspectos negativos, da natureza humana;
*Gosto pelos detalhes: lentidão na narrativa, narrativa minuciosa;
*Materialismo do amor: mulher objeto de prazer/adultério;
*Denuncia das injustiças sociais: mostra para todos a realidade dos fatos;
*Linguagem próxima à realidade: simples, natural, clara e equilibrada;
*Determinismo e relação entre causa e efeito: o realista procurava uma explicação lógica para as atitudes das personagens , considerando a soma de fatores que justificasse suas ações.
*Contemporaneidade: descreve a realidade, fala sobre o que está acontecendo de verdade;
*Retrato fiel das personagens: caráter, aspectos negativos, da natureza humana;
*Gosto pelos detalhes: lentidão na narrativa, narrativa minuciosa;
*Materialismo do amor: mulher objeto de prazer/adultério;
*Denuncia das injustiças sociais: mostra para todos a realidade dos fatos;
*Linguagem próxima à realidade: simples, natural, clara e equilibrada;
*Determinismo e relação entre causa e efeito: o realista procurava uma explicação lógica para as atitudes das personagens , considerando a soma de fatores que justificasse suas ações.
Obras Marcantes do Realismo
Exemplos de Textos Realistas
Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
Dedicando a obra “ao verme que primeiro roeu as frias carnes” de seu cadáver, Brás Cubas apresenta-se como um “defunto autor”. Nos primeiros capítulos do livro, ele conta sua morte, aos 64 anos; depois, volta ao passado, narrando sua infância, juventude e vida adulta.
De família rica, Brás Cubas foi um menino mimado e jovem esbanjador, conforme seu namoro com Marcela, prostituta de luxo com a qual dissipa grande parte de sua fortuna. Cubas não consegue concretizar os planos matrimoniais e políticos que o pai havia traçado para ele. Perde o cargo político que almejava e também a noiva, Virgília, que mais tarde se tornará sua amante. Assim, a vida de Brás Cubas transforma-se numa sucessão de fiascos, nem sempre narrados de modo imparcial, porém frequentemente com o desencanto e o cinismo que caracterizam o personagem.
No final, sua companhia mais constante é Quincas Borba, antigo colega de classe, com quem entretém longas conversas sobre a teoria filosófica criada por Borba e chamada de Humanitismo – ideia fixa que terminaria por levar Quincas à loucura e à morte.
A Laranjeira (Júlia Lopes de Almeida)
Perfumada laranjeira,
Linda assim dessa maneira,
Sorrindo à luz do arrebol,
Toda em flores, branca toda
- Parece a noiva do Sol
Preparada para a boda.
E esposa do Sol, que a adora,
Com que cuidados divinos
Curva ela os ramos, agora!
E entre as folhas abrigados,
Seus filhos, frutos dourados,
Parecem sois pequeninos.
Dedicando a obra “ao verme que primeiro roeu as frias carnes” de seu cadáver, Brás Cubas apresenta-se como um “defunto autor”. Nos primeiros capítulos do livro, ele conta sua morte, aos 64 anos; depois, volta ao passado, narrando sua infância, juventude e vida adulta.
De família rica, Brás Cubas foi um menino mimado e jovem esbanjador, conforme seu namoro com Marcela, prostituta de luxo com a qual dissipa grande parte de sua fortuna. Cubas não consegue concretizar os planos matrimoniais e políticos que o pai havia traçado para ele. Perde o cargo político que almejava e também a noiva, Virgília, que mais tarde se tornará sua amante. Assim, a vida de Brás Cubas transforma-se numa sucessão de fiascos, nem sempre narrados de modo imparcial, porém frequentemente com o desencanto e o cinismo que caracterizam o personagem.
No final, sua companhia mais constante é Quincas Borba, antigo colega de classe, com quem entretém longas conversas sobre a teoria filosófica criada por Borba e chamada de Humanitismo – ideia fixa que terminaria por levar Quincas à loucura e à morte.
A Laranjeira (Júlia Lopes de Almeida)
Perfumada laranjeira,
Linda assim dessa maneira,
Sorrindo à luz do arrebol,
Toda em flores, branca toda
- Parece a noiva do Sol
Preparada para a boda.
E esposa do Sol, que a adora,
Com que cuidados divinos
Curva ela os ramos, agora!
E entre as folhas abrigados,
Seus filhos, frutos dourados,
Parecem sois pequeninos.
Pinturas que marcaram o Realismo
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